sábado, 17 de julho de 2010

Uma folha qualquer...

Talvez assim eu esteja ficando, vendo coisas demais onde tudo parece normal. DOIDA
Eu vejo uma folha de árvore e nela já visualizo o vento batendo, as folhas caindo, aquela estação boa de muitas folhas no chão. Vejo tudo, e logo já vi o sentimento que eu teria se estivesse passando por isso.
A alegria de sentir a brisa no rosto, à tarde fresca, a grama verdinha e eu ali, sentada contemplando essa tal beleza.
Realmente, eu esteja ficando doida, vendo onde não tem, pensando demais, armazenando DEMAIS.
E junto com a folha, veio a liberdade, pois o vento a trouxe. Ele é livre pra soprar, pra trazer e levar.
E eu sinto que essa liberdade me deixou bem, querendo sorrir, correr... Trouxe-me paz, alegria e tudo de bom veio junto. E lá veio a tarde perfeita; à tarde de sol, à tarde fresca e com todos os sentimentos felizes que uma simples folha me deu.
Nossa visão é ampla, nossa cabeça que é fechada, não enxergamos a beleza onde nas pequenas coisas ela vive.
Costumamos ver dor, tristeza e sofrimento, mas somos cegas pra ver a alegria e o amor.
O mundo não é esse lugar negro que muitos enxergam, mas também não é puro cor de rosa, ele é uma mistura, e cabe a gente fazer a dosagem do dia.

E por um breve instante eu fiquei feliz em apenas olhar uma folha, que estava ali, no chão sem nada a me oferecer, mas que tanto me deu, sem saber.

Nenhum comentário:

Postar um comentário