Talvez assim eu esteja ficando, vendo coisas demais onde tudo parece normal. DOIDA
Eu vejo uma folha de árvore e nela já visualizo o vento batendo, as folhas caindo, aquela estação boa de muitas folhas no chão. Vejo tudo, e logo já vi o sentimento que eu teria se estivesse passando por isso.
A alegria de sentir a brisa no rosto, à tarde fresca, a grama verdinha e eu ali, sentada contemplando essa tal beleza.
Realmente, eu esteja ficando doida, vendo onde não tem, pensando demais, armazenando DEMAIS.
Realmente, eu esteja ficando doida, vendo onde não tem, pensando demais, armazenando DEMAIS.
E junto com a folha, veio a liberdade, pois o vento a trouxe. Ele é livre pra soprar, pra trazer e levar.
E eu sinto que essa liberdade me deixou bem, querendo sorrir, correr... Trouxe-me paz, alegria e tudo de bom veio junto. E lá veio a tarde perfeita; à tarde de sol, à tarde fresca e com todos os sentimentos felizes que uma simples folha me deu.
Nossa visão é ampla, nossa cabeça que é fechada, não enxergamos a beleza onde nas pequenas coisas ela vive.
Costumamos ver dor, tristeza e sofrimento, mas somos cegas pra ver a alegria e o amor.
Costumamos ver dor, tristeza e sofrimento, mas somos cegas pra ver a alegria e o amor.
O mundo não é esse lugar negro que muitos enxergam, mas também não é puro cor de rosa, ele é uma mistura, e cabe a gente fazer a dosagem do dia.
E por um breve instante eu fiquei feliz em apenas olhar uma folha, que estava ali, no chão sem nada a me oferecer, mas que tanto me deu, sem saber.
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